BONS motivos para curtir o RAIA O MUSICAL com Cine Cultura


Com texto de Miguel Falabella e direção de José Possi Neto, o musical Raia 30 chega ao Theatro Net, em São Paulo. 
A superprodução fica em cartaz até dia 17 de outubro e comemora a trajetória profissional de Cláudia Raia no teatro e na televisão. Vamos ao Teatro com Cine Cultura!
Além de atriz, Cláudia também é bailarina, cantora e foi peça chave para a chegada de tantos musicais no Brasil. Com uma bagagem de peso, o espetáculo é extremamente rico em diversos aspectos, que contamos agora. Confira:
Em primeiro lugar e antes de tudo, é importante ressaltar a importância de Cláudia para o teatro. Para quem não sabe, essa onda de musicais em nosso país chegou graças ao esforço de algumas pessoas e, principalmente, o dela, que sempre acreditou no potencial desse estilo para o público brasileiro.
HISTÓRIA
Segundo a própria protagonista, o musical não é um espetáculo autobiográfico e também não é contado cronologicamente. Conta a história de uma menina que desde muito cedo queria ser uma artista, lutou para isso e chegou aonde chegou. Poderia ser a história de qualquer outra pessoa, mas, por acaso, é a história de Cláudia Raia.
O musical é um brinde aos seus 30 anos de carreira e poder realizá-lo é a forma de brindar com o público, que sempre a acompanhou. Assim, as cenas nos trazem a história de uma lutadora e uma vencedora, contando os perrengues de uma forma extremamente bem humorada, debochada, divertida e colorida.
“A sensação que tenho é que estou recebendo o meu público em casa, porque o palco é minha casa, e estou contando para cada uma das pessoas como tudo começou”, disse.
ESTRUTURA
O musical começa durante um aquecimento corporal, onde uma explosão de memórias eclode em vários personagens. Nas cenas seguintes, são destrinchadas as histórias de cada um. É como um recorte de como a mente da própria Cláudia funciona, com suas memórias, influências, músicas e muito mais.  
Tancinha, Tonhão, Sally Bowles, Sheila, Charity Valentine e muitas outras figuras vividas por Cláudia constroem o eclético musical, que passa por vários momentos icônicos de sua carreira.
Não estão presentes todos os personagens e a escolha foi pelos mais estereotipados e mais teatrais, afinal, é um espetáculo que fala da relação da atriz e bailarina com o próprio teatro e também sobre como ele a acolheu.
“O Miguel foi incrível. Ele pegou clássicos que eu fiz, como Sweet Charity, o beijo da mulher aranha, e transformou letras contando minha história. É gostoso, alegre e muito emocionante.”
FIGURAS IMPORTANTES
Assim como sua mãe Odete e sua irmã Olenka, o coreógrafo americano Lennie Dale, o grande diretor de TV Walter Clark e outras pessoas primordiais no início de sua carreira também estão em cena.
TRAJETÓRIA
As passagens mais transformadoras de sua vida estão presentes: a ida para Nova York e o contato com os musicais, a arte de Bob Fosse, a viagem para a Argentina, a experiência com o corpo de baile do teatro Cólon, a estreia em Chorus Line, a passagem pelo teatro de revista e a entrada no mundo televisivo.
CURIOSIDADES

Além de um dos vestidos de Cláudia ter 250 mil pedras preciosas, o espetáculo conta com 14 atores em cena, 32 técnicos, 110 profissionais envolvidos, 400 horas de ensaio, 8 músicos na orquestra, mais de 200 figurinos e 10 trocas de roupa de Cláudia com apenas 1 minuto para cada troca.

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